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Eduardo Rosa

Surfe nos Jogos Abertos de SC pode ser disputado em ondas artificiais

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Depois de mais meio século entre os esportes mais praticados no litoral catarinense, o surfe estará presente no rol de modalidades incluídas no vasto programa de disputas dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc). A inclusão foi aprovada na noite da última quinta-feira (22), por ocasião da plenária do Conselho Estadual de Esportes (CED-SC).

O feito é mais uma das conquistas da Federação Catarinense de Surfe (Fecasurf), por meio de seu presidente Renato Melo, que recém foi empossado para o seu segundo mandato à frente entidade que promove, organiza praticamente todos os campeonatos oficiais no litoral catarinense.

É uma reivindicação antiga da comunidade do surfe e que hoje se tornou uma realidade. Agora, cabe a nós, a responsabilidade de cumprir os protocolos necessários a torna-lo oficial. Definitivamente o esporte catarinense, em geral, ganha muito com nossa inclusão”, comenta Renato Melo.

Surfland, em Garopaba (SC), é o que tem tecnologia de última geração no cenário mundial em ondas artificiais.

Além dos surfe, o basquete 3×3 também entra nos Jasc em caráter provisório. As duas modalidades permanecerão nesta condição por dois anos e somente a partir do segundo ano de disputas nos Jasc é que serão reavaliadas pelo CED-SC que poderá atestar a inclusão definitiva, inclusive valendo pontos para os municípios que inscreverem seus atletas.

Neste período inicial, os custos de realização da competição (taxas de arbitragem, deslocamentos, alimentação e hospedagem, etc.) correrão por conta das federação de origem e os atletas. A partir do terceiro ano, homologadas, todos as despesas serão supridas pelo Governo do Estado, que é o promotor da competição anual.

O surfe entra em caráter provisório nos Jogos Abertos de Concórdia previsto para novembro desde ano. A ausência de praia no Oeste do Estado fará com que a modalidade venha a ser realizada em uma das praias do litoral catarinense, sem descartar, conforme Renato Melo, a possibilidade de ser disputado em ondas artificiais. O gigantesco complexo da Surfland, situado na cidade de Garopaba, no Sul do Estado, figura como uma das alternativas à realização do evento. “Seria o suprassumo de um sonho realizado para cada atleta inscrito”, preconiza Melo.  

Opinião:
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal AHora

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