O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (15), a Operação Engrenagem, em apoio a 39ª Promotoria de Justiça da Capital, visando desarticular uma organização criminosa atuante no tráfico de drogas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. As diligências foram cumpridas em Imbituba, Laguna, Gravataí (RS), Palhoça e São José.
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), estão sendo cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara Estadual das Organizações Criminosas, em endereços ligados aos principais investigados por movimentar valores ilícitos. A investigação, que se estende há vários meses, identificou a atuação de um esquema complexo, voltado à lavagem de dinheiro, obtido com tráfico de entorpecentes.
O grupo utilizava empresas de fachada, contas de terceiros e transações simuladas para disfarçar a origem ilícita dos recursos, reinserindo-os no mercado formal com aparência de legalidade. Conforme o MPSC, o Poder Judiciário determinou também o bloqueio de bens e valores no montante de R$ 27,5 milhões, atingindo 32 pessoas físicas e jurídicas apontadas como integrantes ou beneficiárias do esquema criminoso.

Operação Engrenagem
O nome da operação, ‘Engrenagem’ faz referência à forma como os integrantes da organização operavam. Cada elemento desempenhava papel essencial para o funcionamento do sistema criminoso, cujo objetivo era ocultar capitais obtidos com tráfico de drogas. A investigação tramita em sigilo e assim que houver publicidade dos autos novas informações poderão ser divulgadas.
A operação contou com o apoio da Polícia Civil, por meio dos Departamentos de Investigações Criminais de Florianópolis, São José e Palhoça, além da CORE e da Coordenadoria de Operações Policiais com Cães (COPC). Participaram ainda o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), o BPChoque, equipes do Patrulhamento Tático (PPT), guarnições de vários batalhões da Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar. No Rio Grande do Sul, o trabalho teve apoio do GAECO do Ministério Público gaúcho e de policiais do BPChoque da Brigada Militar.
A investigação segue em sigilo. Novas informações poderão ser divulgadas após a liberação dos autos.











