O artista imbitubense Cleiton Amorim, o “Tom”, foi um dos convidados musicais do programa Faustão na Band, na noite da última quinta-feira (9), em rede nacional de TV aberta. Chamado para participar do quadro Pista do Sucesso, que recebe clássicos da música brasileira e novos sucessos das paradas do Brasil, Tom, que também é muito conhecido pelo trabalho de cover de Raul Seixas, fez um belo tributo a Cauby Peixoto, um dos maiores ícones vocais da história da música nacional.
Músico imbitubense de 47 anos de idade, mas morador de Canoinhas, no Rio Grande do Sul, há mais de 30, Tom é conhecido por reproduzir em seus shows de maneira fiel os arranjos de álbuns importantes para a música brasileira e tem trajetória sólida em grandes apresentações. Mesmo assim, ao conversar com a reportagem do Portal AHora, o artista não escondeu a empolgação com a participação no programa de Fausto Silva.
“Estar num programa de audiência como o do Faustão é um portfólio muito bacana, muito importante pra mim. É a realização de um sonho. Parece meio clichê isso, mas é verdade, porque eu sempre me imaginei fazendo tudo o que eu fiz lá. O Faustão se empolgou, deu pra ver no semblante dele. Me pediu várias músicas, pra fazer em voz e violão. E o fato de ter sido convidado para fazer uma homenagem ao Cauby Peixoto, como qualquer outro artista, é algo a ser comemorado”, explica.
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Referências: Mestre Saravá, Emílson, “Joãos” dos Claytons, Igor do Canto Perfeito, Nivaldo, Maestro Lourenço..
Filho do conhecido “Seu Nelinho”, que trabalhou décadas na contabilidade da empresa Santo Anjo da Guarda, em Imbituba, Cleiton, que se criou no bairro Vila Santo Antonio, onde ainda reside a família, lembrou do incentivo que teve da família e dos mestres musicais que teve ao longo de sua formação.
“Tinha 10 anos quando conheci o Saravá, professor de violão, através de um amigo que fazia aula. Pedi para meu pai pra fazer aula com ele e, em um mês eu já tocava o clássico “Pra não dizer que não Falei de flores”, “Linda”, do Roupa Nova; e “Say You, Say me”, do Lionel Richie. Também tinha aula com o irmão dele, o Emílson, outra fera. A partir daí, comecei a tocar na igreja da Vila. Aos 11 anos, participei, de voz e violão, do meu primeiro festival no Ginásio. E ganhei. O Saravá participou e lembro dele dizendo ‘criei um urubu pra furar meu zóio’”, conta aos risos sobre o episódio em que superou o mestre.
Dentre tantas lembranças de Imbituba, algumas ainda estão bem vivas para Cleiton, que tem os músicos João Rosa e João Rodrigues, ambos ex-Claytons, e Igor do Canto Perfeito, como seus ídolos de infância e juventude.
“O senhor Almir Martins com suas poesias. A banda The Claytons, que segundo minha mãe deu origem ao meu nome, com os ‘Joãos’ (Rosa e Rodrigues). Também jamais vou me esquecer da galera da Vila Santo Antônio, com quem e onde tocávamos direto. Minha primeira banda foi com os amigos Jean, Jairison Dedé, Saveco, Olival, na Kamikaze.”, finaliza.