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Dezenas de pessoas apresentaram intoxicação alimentar, após consumirem, nos últimos dias. mariscos coletados na região de Imbituba e Laguna nos últimos dias.

RELATOS E ALERTA: consumo de mariscos em Imbituba e Laguna vem causando intoxicação alimentar; possível “maré vermelha” é investigada

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Dezenas de pessoas apresentaram intoxicação alimentar, após consumirem, nos últimos dias. mariscos coletados na região de Imbituba e Laguna. Somente entre o sábado e domingo, o setor de Emergência do hospital São Camilo, de Imbituba, recebeu pelo menos cicno pacientes com intoxicação alimentar e que relataram ter comido mariscos.

Uma das principais suspeitas é a ocorrência de “maré vermelha”, um fenômeno natural causado pela presença e proliferação de algas tóxicas, com reflexos ambientais e risco à saúde humana, que acontece principalmente durante as altas temperaturas. O nome do fenômeno se dá por causa da coloração na água deixada pelas algas.

Relatos nas redes sociais

Dezenas de publicações em redes sociais trouxeram à tona depoimentos preocupantes. Vítima da intoxicação alimentar por mariscos, a professora da rede pública municipal de Imbituba, Michela Freitas, fez questão de publicar um alerta em sua rede social. “Cuidado, pessoal! Ontem comemos mariscos e estamos todos com intoxicação alimentar”.

“Comemos ontem. Compramos o marisco fresco na praia, em Imbituba. Somos em 9 pessoas e todas passando mal!”, comentou uma moradora em uma publicação da página Informações da Pesca IDP sobre o caso. “Eu sou uma das pessoas a passar mal e meu esposo também. Somos de Imbituba, comemos mexilhões do costão local”, disse outra moradora.

O que é a “maré vermelha”?

A “maré vermelha” ocorre quando certas microalgas proliferam em grande quantidade, liberando toxinas que se acumulam em moluscos como mexilhões e mariscos. Embora esses organismos não sejam prejudicados, o consumo humano pode causar sintomas como náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia. O nome do fenômeno vem da coloração avermelhada que as algas deixam na água.

Investigação em andamento

A Polícia Militar Ambiental de Laguna confirmou os relatos de intoxicação e acionou a Epagri para verificar a possível relação com a “maré vermelha”.
“Coincidentemente, uma pessoa conhecida minha passou mal após consumir mariscos. A toxina causa incômodo, diarreia forte e dores intestinais. Ainda não há nada oficial, mas a Epagri deve investigar a situação em campo”, afirmou o sargento Robson Vieira.

A Cidasc também foi notificada e deve emitir uma nota técnica nos próximos dias para esclarecer o caso.

Cidasc alerta para cuidados no consumo de mexilhões

Após casos de intoxicação alimentar, a Cidasc emitiu uma nota técnica de alerta à população neste domingo (29). Conforme a Companhia, até o momento, os resultados do monitoramento realizado rotineiramente pela Cidasc nos locais de produção de moluscos bivalves (ostras, mexilhões, vieiras e berbigões) no Estado de Santa Catarina não detectaram presença de toxina produtora de intoxicação em seres humanos. Cabe ressaltar que os municípios de Imbituba e de Laguna não possuem áreas de produção e, portanto, não são alvo de monitoramento oficial.

Em função das notificações, para fins de investigação de prováveis causas da intoxicação, reforçando o compromisso com a saúde pública, a Cidasc realizará nova análise na área de produção do Pântano do Sul e também está realizando coletas para análises nos municípios de Imbituba e de Laguna, ainda neste domingo (29). Assim que saírem os resultados, os mesmos serão divulgados e as recomendações atualizadas.

Com o objetivo de prevenir intoxicações causadas por moluscos bivalves, a Cidasc ressalta que não é recomendado o consumo de moluscos bivalves retirados de costões e ilhas, por serem áreas que não são alvo de monitoramento oficial. A Cidasc monitora constantemente as áreas de cultivo para preservar a saúde dos consumidores. A alga Dinophysis, quando se prolifera na água, libera a toxina ácido ocadaico, que os moluscos absorvem ao filtrar a água do mar.

Fique atento

A toxina não prejudica a saúde destes animais aquáticos, mas pode provocar sintomas gastrointestinais em humanos que se alimentarem da carne dos moluscos bivalves em que ela esteja presente. Enjôo, diarreia e vômito podem ser sintomas de intoxicação: neste caso, busque atendimento médico e notifique a Vigilância Sanitária e a Cidasc pelo número da Ouvidoria de Santa Catarina 0800 644 8500.

Monitoramento constante

Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos e realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo de moluscos bivalves. O Molubis: Programa Nacional de Moluscos Bivalves Seguros é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, permitindo maior segurança para os produtores e consumidores.

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