Relatório do IMA aponta dois pontos impróprios para banho em Garopaba

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O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) identificou dois pontos impróprios para banho na Praia Central de Garopaba, segundo o relatório de balneabilidade nº 8, divulgado com base em coletas realizadas na segunda-feira (29). O levantamento considera amostras coletadas entre 29 de dezembro e 2 de janeiro de 2026.

Em Garopaba, dos cinco pontos monitorados, três foram classificados como próprios e dois como impróprios. De acordo com o relatório, a Lagoa da Ferrugem (Ponto 4), localizada na Estrada Geral da Ferrugem, à direita do acesso principal, apresentou condição adequada para banho. A Praia da Vigia (Ponto 5), em frente ao acesso principal, também foi considerada própria.

Já na Praia de Garopaba, dois pontos não atenderam aos critérios de balneabilidade. O Ponto 1, em frente à praça central, e o Ponto 2, na Rua Lauro Severiano Müller, foram classificados como impróprios na última análise do IMA.

Ainda conforme o levantamento, a Praia do Siriú (Ponto 3), localizada na Estrada Geral da Praia do Siriú, apresentou condição própria para banho nesta rodada de monitoramento.

Situação em Imbituba e Florianópolis

Em Imbituba, todos os pontos analisados nesta coleta foram considerados próprios para banho. A lista inclui a Lagoa de Ibiraquera, Praia da Ribanceira, Praia da Vila Nova, Praia de Ibiraquera, Praia do Porto e Praia do Rosa.

Em Florianópolis, o relatório aponta que 57 dos 87 pontos avaliados estavam próprios, o que representa 65,52% do total. O documento reúne dados de municípios do litoral catarinense, do Sul ao Norte do estado.

Como funciona a classificação

O Programa de Monitoramento da Balneabilidade é regulamentado pela Resolução do Conama nº 274/2000. A análise considera a concentração da bactéria Escherichia coli em amostras coletadas ao longo das últimas cinco semanas no mesmo local.

Segundo a legislação, a água é classificada como própria quando ao menos 80% das amostras apresentam índices inferiores a 800 E. coli por 100 mililitros. A condição imprópria é registrada quando mais de 20% das amostras ultrapassam esse limite ou quando a última coleta aponta valor acima de 2.000.

O IMA também reforça que não é recomendado o banho de mar entre 24 e 48 horas após chuvas intensas, especialmente próximo a canais e galerias pluviais. Isso porque a água da chuva pode levar resíduos e contaminantes ao mar, afetando a qualidade da água.

As informações completas e atualizadas podem ser consultadas no site do IMA. Durante o período de outubro a março, o monitoramento das praias catarinenses é realizado semanalmente, com divulgação regular dos resultados.

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