Na manhã da última quinta-feira (01), um homem de 35 anos foi encontrado morto no interior de sua residência, localizada no Bairro Campo Bom, em Jaguaruna. Ele foi encontrado pela própria mãe. O corpo apresentava diversos ferimentos e o caso foi registrado pela Polícia Militar como homicídio.
A mãe da vítima contou aos agentes que ela e a filha foram dormir na casa de parentes e que, ao retornar para a residência, o encontraram já sem vida.
Segundo informações dos policiais que atenderam a ocorrência, a casa estava bastante bagunçada, com marcas de sangue pelo chão. No lado de fora da residência, a PM encontrou dois pedaços de madeira sujos de sangue.
A mãe relatou ainda que, na noite de quarta-feira, véspera do homicídio, o filho estava alterado e violento e teria quebrado alguns móveis.
As investigações realizadas pela Polícia Civil a partir da data do óbito revelaram que os prováveis autores do crime seriam moradores da vizinhança, com base nos inúmeros boletins de ocorrência e procedimentos policiais envolvendo a vítima e pessoas da comunidade onde morava, como delitos de ameaça, perturbação do sossego, lesão corporal e furto.
As suspeitas dos policiais se confirmaram quando foram identificados os três autores do crime, todos “vizinhos da vítima”. Eles se apresentaram, nesta terça-feira (06) na Delegacia de Polícia da Comarca de Jaguaruna.
Em seus interrogatórios, os suspeitos alegaram que há tempos sofriam ameaças por parte da vítima, e que essa situação se tornou insustentável.
Segundo eles, na noite do crime, após novas ameaças da vítima que desta vez foram proferidas também contra seus familiares, os autores resolveram agir como tentativa de se defenderem.
Os três vizinhos, armados com pedaços de madeira (encontrados no local pela PM) foram até a casa da vítima com a intenção de “dar-lhe apenas um corretivo” e a situação teria saído do controle. Eles alegaram que souberam da morte somente na manhã seguinte.
Como não apresentam antecedentes criminais e colaboraram com as investigações, os suspeitos inicialmente responderão em liberdade ao Inquérito Policial que apura o crime de homicídio qualificado.
