Nesta quinta-feira (17), a partir das 19h, o Museu Nacional da Baleia Franca, em Imbituba, será palco da abertura da exposição “Arte Terral: Traços da cultura de Imbituba sob uma perspectiva conectada ao meio ambiente”. O evento marca o encerramento de um projeto que uniu arte, sustentabilidade e identidade local, por meio da pesquisa e reaproveitamento de resíduos oriundos da produção de pranchas de surf.

A proposta da exposição é promover uma reflexão sobre a cultura imbitubense e a necessidade de fortalecer a consciência ambiental a partir de materiais descartados, transformando o que antes era resíduo em expressão artística. A mostra integra o calendário cultural da cidade e permanecerá aberta à visitação até o dia 26 de abril de 2025. O evento é gratuito.
A cerimônia de abertura contará com a presença de apoiadores do projeto para um bate-papo com o público, além da discotecagem em vinil comandada por Rafa, da Everlongdiscos, proporcionando uma noite de arte e cultura em clima descontraído.
“Este projeto é baseado na busca de abrir um diálogo em relação a necessidade de estarmos mais atentos à preservação, em busca de consciência ambiental na região”, destaca o artista idealizador deste projeto, Gabriel Guilum.
MANIFESTO TERRAL
Gabriel Guilum – Artista Visual
“Terral como ‘o que vem da terra’. Em regiões costeiras, terral é o vento que da terra se desloca para o mar. À beira do oceano, sob essas condições características que o definem, o vento terral é o elemento da natureza capaz de carregar a energia do que somos em terra firme, onde pisamos, para dentro do oceano. Um ponto de conexão.
Como uma linha que desenha formas, o vento consteiro que sopra à beira do mar também deixa a sua marca, conectando o que carrega em si, seja na terra; seja no mar.
Assim como o vento que sopra da terra sobre o mar, a arte também tem a capacidade de exaltar a beleza dos traços da cultura e da sua natureza, sem esquecer da capacidade que carrega em si de questionar e abrir espaço para construir diálogos nunca antes tão necessários“.
Este projeto tem o incentivo do Porto de Imbituba e da empresa de grãos Fertisanta, e conta com o apoio do Procult, através da Secretaria de Educação da Prefeitura de Imbituba. A visitação ao público ocorrerá de acordo com o horário de funcionamento do museu:
- Terça a sexta-feira: das 8h às 12h e das 13h às 17h;
- Sábados: das 9h às 17h (sem fechar ao meio-dia.
A exposição é voltada a todos os públicos e promete encantar moradores e visitantes com obras que expressam, por meio da arte, a essência e os desafios ambientais da região, através de obras feitas com resíduos que sobram da produção das pranchas de surfe.

CONHEÇA O ARTISTA, GABRIEL GUILLUM
Morador de Imbituba há 5 anos, Gabriel Guillum é um artista visual autodidata, com formação acadêmica em Engenharia. Desde 2020, Gabriel realiza projetos com ênfase na preservação ambiental. Entre esculturas, instalações artísticas e pintura, ele expressa diversas formas de cuidado com a natureza com materiais recicláveis
“A natureza de Imbituba foi uma inspiração para mim. Essa conexão com o meio ambiente foi como um chamamento”, explica o artista.
Além deste projeto, o engenheiro e artista, além deste projeto, está com outros trabalhos em andamento voltados, também, às diversas formas de preservação ambiental, através de materiais da construção civil.
Para maiores informações, basta entrar em contato com o artista através do e-mail oguilum@gmail.com, do Instagram @gabrielguilum ou através do whatsapp (51) 9 9268-4642.
