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Érika dos Reis

Em assembleia, professores decidem suspender a greve por dois meses em Santa Catarina

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“A paralisação poderá ser tomada após esse tempo, caso o governo não atenda às reivindicações da categoria”

A greve dos professores da rede pública estadual de Santa Catarina foi suspensa por dois meses.

Segundo informou o Sinte-SC (Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Santa Catarina), a paralisação poderá ser tomada após esse tempo, caso o governo não atenda às reivindicações da categoria.

De acordo com o sindicato, essa é uma “oportunidade ao governo do estado de apresentar algo concreto que realmente valorize quem trabalha na educação”.

A decisão de retomar às atividades foi anunciada nesta quarta-feira (8), após assembleia extraordinária realizada na praça Tancredo Neves, em Florianópolis. Em nota, o sindicato afirmou que houve um longo debate da categoria sobre os encaminhamentos e o cenário de mobilização.

“Depois de conquistar na justiça o fim das perseguições feitas por Jorginho Mello, que ameaçou demitir os trabalhadores temporários, os grevistas avaliaram que é momento de fortalecer a luta e retomar as atividades”, afirma o comunicado.

Na última terça-feira (7), o governo de Santa Catarina propôs um acordo para encerrar a greve dos professores. Dentre os pontos de concessão às reivindicações da classe estavam:

  • Antecipação do aumento do vale alimentação para R$ 25 por dia já em novembro de 2024;
  • Aplicação de 1/3 da hora-atividade a partir de 2025;
  • Lançamento de edital para concurso público da Educação em junho de 2024, com chamamento dos professores e profissionais aprovados a partir de 2025.
  • Estudos para avaliação de impactos, por grupo técnico das secretarias de Educação, Administração e Fazenda, para a descompactação da tabela salarial, que hoje não é possível atender, segundo o Estado.

O governo reiterou que as condições apresentadas só seriam válidas com o fim da greve e o retorno imediato às atividades.

Foi informado também que o pedido de revisão dos 14% pela classe já foi aprovado na Alesc e implantado pela Lei Complementar nº 848/2023.

A greve dos professores no Estado completou duas semanas na terça-feira (7). Uma das principais reivindicações do Sinte é a realização de um novo concurso público no Estado, já que, segundo a categoria, sete em cada dez professores são temporários, o que significa que a quantidade de efetivos, que deveria ser maioria, representa menos de 30% do total.

Outras reivindicações do sindicato são o reajuste do Piso Nacional na tabela salarial, com descompactação da tabela – ponto negado na proposta do governo; aplicação da hora atividade para todos os trabalhadores da educação e revogação total do desconto de 14% aplicado na folha de pagamento dos aposentados.

FONTE E FOTOS: ND MAIS / SINTE-SC

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