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Defesa Civil alerta para chuva intensa nas regiões litorâneas de SC até o fim de semana

Érika dos Reis

Chuva persiste em Santa Catarina e deve seguir até metade novembro; litoral segue em alerta por ventos e mar agitado

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A chuva que tem atingido a maioria das regiões de Santa Catarina nos últimos dias veio para ficar – ao menos por mais algum tempo. Segundo a previsão climática trimestral elaborada por meteorologistas do Fórum Climático, a instabilidade deve seguir presente até a primeira quinzena de novembro, especialmente nas áreas próximas ao litoral.

O grupo, formado por especialistas da Defesa Civil, Epagri/Ciram e outras instituições, se reuniu nesta semana para analisar o comportamento do tempo nos próximos três meses. Os profissionais observaram que novembro deve ser marcado por frequentes passagens de sistemas meteorológicos que trazem chuva ao estado.

Litoral sob maior influência da instabilidade

Para os catarinenses que vivem entre o Vale do Itajaí, a Grande Florianópolis e o Litoral Sul, o tempo fechado deve predominar nos próximos dias. Nessas regiões, a chuva deve ser persistente, variando de fraca a moderada intensidade, enquanto o Oeste tende a registrar períodos mais secos.

A Defesa Civil reforça que a instabilidade está associada à circulação marítima, típica dessa época do ano, que favorece a formação de nuvens carregadas e mantém o tempo úmido.

Alerta laranja para o litoral

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja de perigo para o Litoral catarinense, válido até as 23h50min desta quarta-feira (29). O aviso aponta risco de alagamentos, deslizamentos e transbordamentos de rios, com possibilidade de acumulados que podem chegar a 100 milímetros de chuva por dia nas áreas mais afetadas.

Os ventos também exigem atenção: rajadas podem variar entre 60 km/h e 80 km/h, com velocidade média de 25 km/h a 40 km/h, devido ao aprofundamento de uma área de baixa pressão em alto mar.

Mar agitado e risco de ressaca

O mar deve permanecer agitado em toda a faixa costeira, com ondas entre 2,5 e 3,5 metros e direção predominante de sudeste. O risco é moderado a alto para ocorrências como ressacas e agitação marítima, especialmente para embarcações de pequeno porte e atividades pesqueiras.

Tendência para os próximos meses

Apesar da instabilidade no início de novembro, a tendência é de que o fenômeno “La Niña”, que atua sobre o oceano Pacífico, contribua para uma redução gradual das chuvas ao longo do mês. Em dezembro, a previsão indica manhãs e tardes mais ensolaradas, com retorno das chuvas típicas de verão a partir de janeiro — quando também não se descarta a ocorrência de eventos extremos, como enxurradas e temporais.

De modo geral, o trimestre novembro-dezembro-janeiro deve ter chuvas acima da média no Litoral e abaixo do esperado no Oeste. As temperaturas seguem a tendência inversa: mais altas no interior e ligeiramente abaixo da média na faixa Leste. Se o cenário se confirmar, o calor mais intenso deve chegar apenas em dezembro.

Com informações do NSC Total

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