Quantas vezes temos oportunidades de estar perto, de conversar, dar um ‘abraço de urso’ ou um beijão, ou até mesmo tirar uma foto ou fazer um vídeo com nossos ídolos, com as pessoas que amamos de longe, por meio da admiração, seja pelo que são na vida pessoal, na profissional, ou pelas duas coisas juntas?
Agora, imagine se nesse sonho conseguimos um incentivo dessas pessoas públicas à nossa causa, pela qual lutamos, no meu caso por uma melhor acessibilidade a todos no quesito mobilidade e pelo fim do preconceito, principalmente contra pessoas com necessidades especiais.
Sou uma superfã de Maiara & Maraisa, bem como da eterna Marília Mendonça, e tive um, ou dois, sonhos realizados após o showzaço que a consagrada dupla fez em Imbituba, na minha cidade, no fim de semana do Festival Nacional do Camarão.
O espetáculo foi maravilhoso, pois pude curtir minhas rainhas e suas canções literalmente em frente ao palco, quase encostada, a poucos metros delas. Mas o que viria a acontecer depois das “saideiras” foi de cinema, daqueles filmes de fada madrinha com um toque de anjo da guarda.
Para quem não me conhece, sou cadeirante e tenho em meu pai, Gílson, e em minha irmã, Maria Aparecida, a ajuda que necessito para uma melhor locomoção. Fiquei o show todo com exibindo a elas uma mensagem em meu celular que dizia: “Maiara e Maraisa, tirem uma foto comigo”.
Ao final do show, fui convidada a ir ao camarim delas, onde tive a oportunidade de abraça-las e de falar para a Maiara e para a Maraisa elas: sei da dor que vocês estão passando pela perda da amiga e colega Marília Mendonça, pois também passei por esta dor e ainda enfrento ela. A Maiara me abraçou, tiramos a foto e depois pedi para que elas gravassem um vídeo para minha coluna.
E foi muito incrível, ainda mais porque parece que senti a presença espiritual da Marília naquele momento, porque senti uma energia muito forte a cada momento que recebia carinho das duas. Fomos muito bem recebidas por toda equipe de produção delas e do Festival do Camarão, e principalmente pela Maiara, pela Maraisa, as quais também posaram pra foto com minha irmã Cidinha, e, por que não acreditar que, tudo isso, com um dedinho da Marília.
Foi incrível!
