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Érika dos Reis

“SEGURANÇA NAS REDES SOCIAIS”: Na coluna “À Flor da Pele”, a filósofa Érika Bernardes reflete sobre os prós e contras da “Era Digital”

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Nesta nova Era Digital, em que 99% da população mundial utiliza redes sociais, a internet se torna uma balança: de um lado, há todas as coisas positivas, em que pode-se baixar livros construtivos em PDF, atualizar-se com notícias inéditas e compartilhar experiências para que cada um saiba que não está sozinho, entre muitos outros adjetivos… Porém, há também o lado macabro, em que informações pessoais contidas em uma rede social, podem se tornar alvo de psicopatas, sociopatas e até mesmo pessoas mal intencionadas que gostam de ameaçar qualquer pessoa que seja – que acabam tirando pra Cristo, como diz o ditado – e deixando a vítima cada vez mais neurótica, podendo até levar ao suicídio. Pode ser cenário de filme? É claro que é. Mas de onde o diretor tirou toda essa inspiração? Eu, sendo escritora, procuro minha inspiração observando vivências pessoais e do público em geral, para criar textos de cunho social.

Semanas atrás, tive uma experiência apavorante e comecei a estudar um pouco mais sobre como as redes sociais lidam com a segurança de seus usuários. Comecei a perceber que, a única coisa que os administradores das redes fazem, é abolir o perfil do violentador. Sendo que ele pode, muito bem, criar um novo perfil fake e compartilhar fotos, vídeos com montagens do rosto da vítima, entre muitas outras coisas, mais graves – afinal, segundo o documentário O Dilema das Redes: a cada clique, eles ganham uma quantia em dinheiro. Se não fizer o B.O. e mostrar todas as provas para o delegado, impossível cobrar dos donos das redes. Muitas pessoas têm as redes sociais como forma de expor suas opiniões mais secretas e muitas vezes, expõe a versão de personalidade que as pessoas admirem, publicando informações de cunho pessoal, mostrando suas famílias, seu dia a dia e, inclusive, uma versão de sua personalidade que não quer que saibam. Até aí, tudo normal.

Porém, a medida que você expõe sua vida nas redes, muitas pessoas podem ver. E o grande x da questão, é que você não sabe quem são. Pode ser o vizinho da sua vó ou um árabe que gosta de foto de pé, e até mesmo um psicopata. A questão é: pessoas boas podem ver seu perfil, assim como pessoas ruins. Este risco está mais próximo do que imaginam, então, precisamos ficar atentos às páginas que seguimos, às solicitações de amizade, e, principalmente, onde nos encontrar.

No Facebook, ao preencher seu endereço, e-mail, número de celular, tem a opção de colocar para modo público – em que todos acessam seus dados, preenchidos na rede – e os outros modos: somente amigos podem ver, amigos exceto… Apenas eu… E, nesta mesma rede social, eu posso entrar no perfil de uma pessoa, acessar as fotos e salvar qualquer foto que esteja lá, o que pode ser extremamente perigoso quando há aplicativos em que pode-se editar a foto para colocar o rosto da pessoa em questão. No Instagram, só o print – tirar foto da tela – na foto, pode ser motivo de montar uma foto pornográfica qualquer, e seu rosto como dono do corpo em questão ou trocar o rosto de uma pessoa procurada pela polícia – caso que está sendo levantado no meio teatral – para que a vítima seja considerada pelos demais como criminosa.

Infelizmente, por mais que gostemos de compartilhar nossas vidas com todos, é necessário ficarmos atentos com quem pode estar vendo tudo isso. A partir de uma experiência que tive recentemente, precisei tomar algumas providências nas minhas redes:

  • Colocá-las em modo privado, em que – no Instagram – as pessoas só podem seguir quem você aprovar;
  • Colocar fotos de família apenas no modo ‘somente amigos podem ver’;
  • Não aceitar solicitações de amizade de quem não conheça ou que não tenha amigos em comum;
  • Em caso de envio de fotos comprometedoras, ao menos seja para quem já tenha um alto nível de confiança e sem rosto;
  • Cuidado com os grupos que você entra, pois nas redes, o número de perfis fakes é inimaginável;

Achar que ‘isso nunca vai acontecer comigo’ é ingenuidade – vejam meu exemplo. E se quiserem saber mais sobre os perigos da internet, proponho que assistam o filme ‘Luther – O Cair da Noite’, na Netflix – não sou garota-propaganda, mas este filme é original desta plataforma e que me impulsionou para produzir este artigo! Ele é um aviso para este problema social que têm sido cada vez mais recorrente nos países. Mas, já adianto que: não precisam ficar em pânico, com ataques de ansiedade ou mania de perseguição! Apenas tomem cuidado!

Estive afastada da coluna A Flor da Pele por precisar buscar, novamente, o autoconhecimento para lidar com a nova fase que estou entrando. Mas deste artigo em diante, pretendo compartilhar mais conhecimentos com vocês!

Sobre a Colunista

Sou Érika dos Reis Bernardes, – oiii – tenho 21 anos e sou uma “fisólofa” – isso mesmo que você leu, não é erro de digitação. Já que não tenho estudo acadêmico a ponto de filosofar como Platão, Aristóteles, entre outros filósofos, prefiro me enquadrar no senso comum de pessoas que dão pitaco em tudo. 

Uma ‘jovem adolescente’ que ama estudar seu próprio comportamento e que tem prazer em filosofar sobre a vida. Passei boa parte dos meus 21 pensando e aprendendo, principalmente no período em que lutava para me recuperar de um AVC ocorrido, em 2012, assim que cheguei a Imbituba, na escola. Que me acarretou em graves limitações físicas. Tive complicações como hidrocefalia e durante anos precisei reaprender a andar e a falar. 

Nas colunas abordo assuntos que mexem com a cabeça de qualquer adulto: A MENTE DE UM ADOLESCENTE E DO JOVEM. Nestes textos que escrevo semanalmente, trago a verdade nua e crua de um adolescente, mas de uma forma mais poética e dramática, típica do universo Teen. Mostro também minha visão de mundo, em relação a questões sócio culturais que nos atingem. Sem defender os jovens, mas também sem passar a mão na cabeça dos adultos.

Sim! Sou uma guria que recém saiu das fraldas que quer dar uma de “sabe tudo” no Portal! Talvez? Quem sabe? Quem sou? Pra onde vou? Quem fui?

À Flor da Pele é, com toda certeza, o sinônimo de adolescência e juventude. Hormônios, vida, arte, drama, rock’n’roll, sexo, teorias, ideologias que explodem na mente e no corpo dos jovens. Como saber lidar com tudo isso? Mostro o quão neutros precisam ser os pais nessa fase. E o quão conhecedores de si mesmos, os jovens precisam ser para passar por essa incrível saga.

Opinião:
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal AHora

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