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Na coluna À Flor da Pele, Érika Bernardes lança o primeiro ensaio da reflexiva coletânea: “Ansiedade Contemporânea”

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Coletânea: Ansiedade Contemporânea

Primeiramente, quis escrever sobre Ansiedade por conta de três motivos que se interligaram: comecei a tomar ansiolítico natural devido a insônia, observo nas pessoas, uma ansiedade ao falar – numa velocidade absurda – e por fim, por perceber que metade dos jovens estão vivendo a base de ansiolíticos naturais, químicos e até mesmo ilegais – de acordo com a última atualização da UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime), cerca de 275 milhões de pessoas, no mundo inteiro (isso equivale a 3,5% da população) são usuárias de drogas ilegais, desde sintéticas à naturais; em relação à compra e consumo de ansiolíticos, de acordo com pesquisa mais recente (2021) do site Medicinasa, cresceu 14% em comparação a dados da mesma época de 2020, aproximadamente 1 MILHÃO de brasileiros.

É de se apavorar? Talvez sim, talvez não.

Analisando esses dados, comecei a refletir sobre qual a causa desse aumento: pandemia, logicamente, mas não pode ser só isso. Abuso de bebida alcoólica? Nem tanto, afinal não houve festas como de Carnaval ou Ano Novo em 2020 para 2021. Globalização? Já que começou, mais ou menos na década de 80, possivelmente seja um dos fatores que somatizam as causas. Internet? É. Eu defendo esta bandeira. Não sou contra a internet, jamais, afinal, é a minha ferramenta de trabalho, mas quando eu digo internet, são algumas coisas inseridas nela: redes sociais, jogos de entretenimento viciantes, argumentos e contra-argumentos fortes… Nossa nova válvula de escape. Não bastasse os vícios comuns como cigarro e álcool. Só que o problema é que está deixando as pessoas doentes, e, infelizmente, de todas as idades, inclusive crianças.

Este assunto é muito complexo, e gigantesco. Estou entrando em uma floresta obscura e traiçoeira? Possivelmente. Mas quero entrar nesta jornada para que meu sobrinho, seu(a) filho(a), seu(a) irmão(a) de 4 a 10 anos, não entre neste círculo vicioso que é a internet. Trarei, no decorrer das semanas, cinco artigos compridos sobre a relação da tecnologia com a ansiedade, com os seguintes temas: “Entendendo as Gerações”, “Memória do Séc. XXI”, “Visão Social da Ansiedade”, “Mídia e Ansiedade Têm Relação?”, e por fim, “Não é Culpa Sua”.

Talvez seja um pequeno ensaio para um livro até.

Mas senti a necessidade de pesquisar, entender e repassar sobre este assunto, afinal, por mais que muitos ainda pensem que é “mi-mi-mi”, na verdade é algo que deve-se ter atenção. Este artigo de hoje, é apenas uma introdução. Nos artigos seguintes, trarei dados científicos e algumas das várias opiniões analisadas. Quem sabe eu possa mudar um pouquinho a visão de alguns leitores sobre a ansiedade, não é? E até mesmo a minha visão em alguns pré-julgamentos.

Gratidão por ter lido e até o próximo artigo.

Sobre a Colunista


Sou Érika dos Reis Bernardes, – oiii – tenho 21 anos e sou uma “fisólofa” – isso mesmo que você leu, não é erro de digitação. Já que não tenho estudo acadêmico a ponto de filosofar como Platão, Aristóteles, entre outros filósofos, prefiro me enquadrar no senso comum de pessoas que dão pitaco em tudo. 

Uma ‘jovem adolescente’ que ama estudar seu próprio comportamento e que tem prazer em filosofar sobre a vida. Passei boa parte dos meus 21 pensando e aprendendo, principalmente no período em que lutava para me recuperar de um AVC ocorrido, em 2012, assim que cheguei a Imbituba, na escola. Que me acarretou em graves limitações físicas. Tive complicações como hidrocefalia e durante anos precisei reaprender a andar e a falar. 

Nas colunas abordo assuntos que mexem com a cabeça de qualquer adulto: A MENTE DE UM ADOLESCENTE E DO JOVEM. Nestes textos que escrevo semanalmente, trago a verdade nua e crua de um adolescente, mas de uma forma mais poética e dramática, típica do universo Teen. Mostro também minha visão de mundo, em relação a questões sócio culturais que nos atingem. Sem defender os jovens, mas também sem passar a mão na cabeça dos adultos.

Sim! Sou uma guria que recém saiu das fraldas que quer dar uma de “sabe tudo” no Portal! Talvez? Quem sabe? Quem sou? Pra onde vou? Quem fui?

À Flor da Pele é, com toda certeza, o sinônimo de adolescência e juventude. Hormônios, vida, arte, drama, rock’n’roll, sexo, teorias, ideologias que explodem na mente e no corpo dos jovens. Como saber lidar com tudo isso? Mostro o quão neutros precisam ser os pais nessa fase. E o quão conhecedores de si mesmos, os jovens precisam ser para passar por essa incrível saga.

Opinião:
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal AHora

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