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À Flor da Pele: colunista reflete sobre a Última Crise Existencial do Ano e as Metas de Final de Ano

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Natal e ano novo chegando, e qual pessoa não se deparou com a última crise existencial do ano? Afinal, tivemos 365 dias para atingir nossas metas, será que fizemos valer a pena? E, na boa, diante de tantas crises que vivemos, é quase impossível não ter crise existencial de esgotamento.

Muitas pessoas, inclusive eu, deixaram a lista de “promessas” e “metas” no fundo da gaveta e seguiram vivendo 2021, muitas vezes perdidos. Trabalhar menos para passar mais tempo com a família, não viver pra pagar as contas e sim pagar as contas para poder viver, controlar e poupar o dinheiro e ter uma alimentação mais saudável… ‘N’ promessas esquecidas e arquivadas em nosso inconsciente.

Mas convenhamos, se fosse possível cumprir nossas promessas nas finanças e menos trabalho para ter tempo para a família em um ano de Pandemia e Pós-Pandemia, com aumentos drásticos, quase que mensalmente no mercado, gasolina e gás, além da reabertura do comércio em todas as cidades para recuperar o ano perdido… Talvez ficaríamos completamente loucos, não? Ano difícil para todos. O único suspiro que pudemos dar, era relacionado às vacinas, isso para aqueles que acreditam no poder da vacinação. Crises na política, saúde, economia, educação…

É… Ser brasileiro não é pra qualquer um.

Mas vejam o lado bom: todos nós sobrevivemos todas essas crises, com nosso ‘jeitinho brasileiro’ e agora, essa última crise existencial pode não ser, exatamente, por não ter feito muito neste ano, e sim crise de superação: eu consegui sobreviver esse ano. Estávamos sendo sobrecarregados um ano inteiro, com notícias ruins quase que diariamente, e vejam só, estamos vivos. Perdemos muitas pessoas queridas, que fizeram parte da história de cada um, mas ganhamos também o alívio de tantas pessoas que sobreviveram à Covid-19. Ano que nos tornamos um pouco mais humanos e ajudamos o próximo, ano que passamos um pouco mais de tempo com a família por conta dos trabalhos remotos, ano que conseguimos sorrir um pouco, em meio ao caos do mundo. Então, saibamos reconhecer que, essa crise existencial de final de ano, na verdade, é símbolo de nossa força e coragem por ter enfrentado este ano radical e a recriação da esperança. 

Saibamos, então, reconhecer que, os “não-cumprimentos” de promessas e metas não chegam nem aos pés da quantidade de força que tivemos que usar para ultrapassar todos os obstáculos que surgiram neste ano.

Proponho então, que você que está lendo, faça uma lista de todas as superações que você teve esse ano, e de todas as promessas e metas que você não atingiu em 2021. Reflita sobre elas e se pergunte: “Será que, as metas e promessas que não foram cumpridas em 2021 eram, realmente importantes? Conseguirei realizá-las em 2022?”. E logo em seguida, selecione quatro metas e/ou promessas para 2022. Sinta gratidão por todas elas e imagine-se realizando. Durante o ano, apenas agradeça por tudo de bom e de ruim que acontece, e no final do ano pegue o papel das promessas cumpridas e não cumpridas, e veja o resultado. Talvez você cumpra automática, natural e inconscientemente essas quatro promessas, mas terá a satisfação de dever cumprido!

Deixo aqui, minha última reflexão do ano:

“O que se realizou no ano que passou, gratidão. O que se perdeu no ano que passou, gratidão. Agora, o ano que vai começar será melhor e seguirei com fé e conhecimento de que: Tudo Passa.”

Um Feliz Natal para todos e um Ano Novo de novas metas e esperanças!  Até o ano que vem.

Sobre a Colunista

Sou Érika dos Reis Bernardes, – oiii – tenho 21 anos e sou uma “fisólofa” – isso mesmo que você leu, não é erro de digitação. Já que não tenho estudo acadêmico a ponto de filosofar como Platão, Aristóteles, entre outros filósofos, prefiro me enquadrar no senso comum de pessoas que dão pitaco em tudo. 

Uma ‘jovem adolescente’ que ama estudar seu próprio comportamento e que tem prazer em filosofar sobre a vida. Passei boa parte dos meus 21 pensando e aprendendo, principalmente no período em que lutava para me recuperar de um AVC ocorrido, em 2012, assim que cheguei a Imbituba, na escola. Que me acarretou em graves limitações físicas. Tive complicações como hidrocefalia e durante anos precisei reaprender a andar e a falar. 

Nas colunas abordo assuntos que mexem com a cabeça de qualquer adulto: A MENTE DE UM ADOLESCENTE E DO JOVEM. Nestes textos que escrevo semanalmente, trago a verdade nua e crua de um adolescente, mas de uma forma mais poética e dramática, típica do universo Teen. Mostro também minha visão de mundo, em relação a questões sócio culturais que nos atingem. Sem defender os jovens, mas também sem passar a mão na cabeça dos adultos.

Sim! Sou uma guria que recém saiu das fraldas que quer dar uma de “sabe tudo” no Portal! Talvez? Quem sabe? Quem sou? Pra onde vou? Quem fui?

À Flor da Pele é, com toda certeza, o sinônimo de adolescência e juventude. Hormônios, vida, arte, drama, rock’n’roll, sexo, teorias, ideologias que explodem na mente e no corpo dos jovens. Como saber lidar com tudo isso? Mostro o quão neutros precisam ser os pais nessa fase. E o quão conhecedores de si mesmos, os jovens precisam ser para passar por essa incrível saga.

Opinião:
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal AHora

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