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À Flor da Pele: colunista Érika Bernardes faz reflexão sobre o ‘Amor Incondicional Materno e Paterno’

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Amor Incondicional

Materno e Paterno

Esta semana parei para refletir sobre como os pais amam tanto seus filhos. Passam pano muitas vezes nas travessuras deles só por causa do rostinho de criança inocente deles. Não sou mãe, apenas tia, e já sinto um amor incondicional só pelo fato do pequeno Arthur pronunciar uma palavra difícil – fico com cara de boba apaixonada quando ele fala, sério! Pensando nisso, refleti qual a magia que os pequenos usam para nos enfeitiçar e nos convencer a passar pano em várias atitudes deles, e cheguei à uma conclusão, pasmem: O ROSTINHO DE RECÉM ACORDEI DA MANHÃ COM AQUELES PIJAMINHAS FOFOS!!!

Esse é o segredo deles! Tenho certeza!

Vejo em vários relatos de mães, que logo quando os bebês nascem, elas duvidam de sua capacidade de ser mãe: “Eu não vou conseguir” – até o momento que o bebê é entregue no colo delas logo após seu nascimento – aí que a magia acontece. E a cada experiência, uma nova descoberta. 

Os pais ou aquelas pessoas que exercem o papel de um pai, na minha lógica maluca, servem para controlar as mães em seus surtos diários como exemplo: EU QUERO FÉRIAS!!! EU NÃO AGUENTO MAIS!!! – são, basicamente, os mediadores da relação mãe e filho(s). Mas não quero dizer que eles também não surtam, porque imaginem um ser ‘humaninho’ de centímetros começar a berrar continuamente como se fosse uma sirene de ambulância?! ÀS TRÊS HORAS DA MADRUGADA!!! Controle emocional tem que estar em 100%, se tiver 99.9% não é suficiente!

Aprendendo a lidar com cada fase do filho – creio eu – que vai se construindo o amor incondicional. E imagina se todo aquele esforço que você teve em ficar noites acordado, enfrentar seus piores ‘nojinhos’ e controlar sua paciência para não gritar toda vez que a criança foge de seu controle; virasse uma pessoa amorosa, respeitada por todos e acima de tudo, um ser humano do bem, gente do céu! Só de escrever já sinto uma pitada do que pode ser esse sentimento.

Se você, jovem, está revoltado com seus pais, ou está duvidando do amor deles por você, pergunte a si mesmo: eu faria tudo isso por um filho? “Ah, mas não foi mais que a obrigação!”, se coloque no lugar deles. Você também não está fazendo mais que a sua obrigação? Eu sinceramente, agora entendo o porquê Deus disse: “Respeitai pai e mãe”. Por mais que eles tenham cometido vários erros, se eles não o abandonaram e assumiram o papel de pais, você é uma pessoa de sorte. Não estou querendo julgar as mulheres que cometem aborto, acredito que cada uma sabe dos seus motivos para agir de tal forma, e defendo por partes essa ação; mas pensem, jovens, por quê seus pais não os abortaram? Porque eles o amaram e o amam. E é aquela velha história de:

Sobre a Colunista

Sou Érika dos Reis Bernardes, – oiii – tenho 21 anos e sou uma “fisólofa” – isso mesmo que você leu, não é erro de digitação. Já que não tenho estudo acadêmico a ponto de filosofar como Platão, Aristóteles, entre outros filósofos, prefiro me enquadrar no senso comum de pessoas que dão pitaco em tudo. 

Uma ‘jovem adolescente’ que ama estudar seu próprio comportamento e que tem prazer em filosofar sobre a vida. Passei boa parte dos meus 21 pensando e aprendendo, principalmente no período em que lutava para me recuperar de um AVC ocorrido, em 2012, assim que cheguei a Imbituba, na escola. Que me acarretou em graves limitações físicas. Tive complicações como hidrocefalia e durante anos precisei reaprender a andar e a falar. 

Nas colunas abordo assuntos que mexem com a cabeça de qualquer adulto: A MENTE DE UM ADOLESCENTE E DO JOVEM. Nestes textos que escrevo semanalmente, trago a verdade nua e crua de um adolescente, mas de uma forma mais poética e dramática, típica do universo Teen. Mostro também minha visão de mundo, em relação a questões sócio culturais que nos atingem. Sem defender os jovens, mas também sem passar a mão na cabeça dos adultos.

Sim! Sou uma guria que recém saiu das fraldas que quer dar uma de “sabe tudo” no Portal! Talvez? Quem sabe? Quem sou? Pra onde vou? Quem fui?

À Flor da Pele é, com toda certeza, o sinônimo de adolescência e juventude. Hormônios, vida, arte, drama, rock’n’roll, sexo, teorias, ideologias que explodem na mente e no corpo dos jovens. Como saber lidar com tudo isso? Mostro o quão neutros precisam ser os pais nessa fase. E o quão conhecedores de si mesmos, os jovens precisam ser para passar por essa incrível saga.


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Opinião:
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal AHora

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