O caso da condutora de um veículo Hyundai HB20, baleada na noite de sábado (10) na BR-101, em Laguna, ganhou novos contornos, nesta segunda-feira (12).
Agentes da Polícia Rodoviária Federal e policiais do 34º Batalhão da Polícia Militar de Imbituba estavam na rodovia federal em atendimento a uma vítima de atropelamento quando a condutora de um veículo Hyundai HB20 que passava pelo local colidiu na viatura da PRF e seguiu viagem sem atender às ordens de parada até ser atingida por dois tiros momentos depois.
Inicialmente foi divulgado na imprensa de que os tiros que atingiram a condutora haviam sido disparados por policiais rodoviários após perseguição pela rodovia, o que foi negado pelo setor de comunicação da PRF.
“A PRF continuou no local do acidente e não sabemos em que circunstâncias foi a perseguição. Então não procede a informação que a PRF teria baleado uma pessoa”, disse o inspetor Adriano Fiamoncini, chefe do Núcleo de Comunicação da PRF em Santa Catarina.
O comando da PM de Imbituba, ao se pronunciar sobre o assunto, informou que “as armas dos dois policiais militares foram recolhidas para perícia e que a guarnição esteve no local em apoio à família da vítima do atropelamento, uma vez que a mulher de 39 anos, era mãe e irmã de um policial militar”.
Foi durante o atendimento desta ocorrência, que a condutora do HB20 colidiu contra uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e quase atropelou os agentes rodoviários e militares.
O recolhimento das armas foi providenciado, segundo a PM, após a PRF em comunicado negar a perseguição e autoria dos disparos. A PM esclareceu ainda que não houve perseguição pela rodovia após a condutora bater na viatura da PRF e quase atingir os policiais que estavam no local do atropelamento.
A mulher, baleada no peito e em uma das pernas, só parou na região do bairro Caputera, alguns quilômetros adiante.
O caso foi registrado na Delegacia de Polícia da Comarca de Imbituba e está sendo investigado pelo delegado Bruno Fernandes, da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Laguna.
A redação do Portal AHora entrou em contato com o delegado da DIC para maiores informações sobre o andamento das investigações, durante a manhã desta terça-feira (13), mas ainda não houve manifestação da delegacia especializada responsável pelo caso.