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IMBITUBA: Roda de conversa “Papo Fora do Armário: Democracia & Direitos à População LGBTI+”, com a vereadora Carla Ayres, é nesta 4ª feira

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Durante o mês de Junho, no Brasil, é comemorado o Orgulho LGBTI+ e, durante o período, ao longo de todo o território nacional, diversos eventos educativos, como palestras e seminários sobre temáticas que envolvem a comunidade, e festivos são celebrados. 

Pensando nisso, a Tabacaria Cardoso, situada no Centro de Imbituba, abre as portas do seu Lounge de Eventos para receber a vereadora Carla Ayres, de Florianópolis, para uma roda de conversas intitulada “Papo Fora do Armário: Democracia & Direitos à População LGBTI+”, nesta quarta-feira (22), a partir das 19 horas, com entrada franca.

“Estendo o convite não apenas para a comunidade, mas para toda a população de Imbituba e da região, todos os interessados em ouvir experiências diferentes e em conversar respeitosamente sobre a diversidade. Nós vamos discutir um pouco sobre os Direitos Humanos e a Comunidade LGBTI+, neste mês de junho, quando comemoramos nosso orgulho. Espero e conto com vocês”, convida a vereadora.

Mês do Orgulho LGBTQIA

O Mês do Orgulho é um período temático em que atenção especial é dada às emancipação e aceitação de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis, pessoas transgênero, intersexo ou agênero e assexuais, bem como à consolidação das lutas por igualdade dentro de todas as esferas sociais.

O termo está se tornando cada vez mais conhecido em outros países, em parte porque, desde 2012, o mecanismo de busca Google exibe uma decoração com as cores do arco-íris que muda anualmente para pesquisas relacionadas a LGBT durante o Mês do Orgulho LGBTI+ de junho.

A dúvida de muita gente se concentra na “sopa de letrinhas” que não para de crescer. A evolução da sigla para designar diversas minorias sexuais e de gênero é uma resposta ao tamanho do espectro e das demandas da comunidade composta por lésbicas, gays, bissexuais, travestis, trans, queers, pansexuais, agêneros, pessoas não binárias e intersexo por mais visibilidade.

O movimento se constituiu na Revolta de Stonewall, em Nova York, em 1969. Gays, lésbicas e travestis colocaram fim às agressões que sofriam em batidas policiais ocorridas naquele ano em um bar da cidade, o Stonewall Inn. O grupo resistiu por três dias, e o ato virou um marco por mais igualdade de direitos.

Na primeira sigla, GLS, o “S” representava os simpatizantes, pessoas aliadas à causa LGBTQIA+. Mas logo o acrônimo se mostrou ultrapassado e excludente porque deixava de fora as demais identidades.

A grande mudança na sigla ocorreu, depois, com o “L” passando a encabeçar a sequência de letras para dar mais visibilidade às demandas de mulheres lésbicas. A abreviação também ganhou o “B”, para bissexuais.

O “Q” (“questionando”, para uns; “queer”, termo genérico antes pejorativo, para outros) também surgiu, e o amontoado de letras continua a crescer.

Atitudes continuam a mudar, e a linguagem para orientação sexual e identidade de gênero também.

Abaixo, um glossário 

Gay e lésbica
Quando “homossexual” passou a soar clínico e pejorativo, no fim dos anos 1960, “gay” virou o termo para pessoas atraídas por parceiros do mesmo sexo. Com o tempo, “gays e lésbicas” se popularizou para frisar questões distintas das mulheres, e “gay” hoje é mais usado para homens

Bissexual
Alguém atraído por pessoas de seu gênero e de outros. Estereótipos de que seria uma transição ou camuflagem para promiscuidade são alvo de debate nos círculos LGBTQIA+. Defensores criticam o questionamento da identidade bissexual, mas há pessoas que veem no prefixo “bi” o reforço do binômio masculino/feminino

Transgênero
Termo amplo para pessoas cuja identidade ou expressão de gênero difere do sexo biológico designado ao nascer

Genderqueer
Outro termo para quem não se vê no binômio feminino/masculino e exibe características de um, de ambos ou nenhum

Intersexual
Pessoa com características sexuais biológicas não associadas tradicionalmente a corpos femininos ou masculinos

Assexual
Alguém que sente pouca ou nenhuma atração sexual. Não equivale à falta de atração romântica (os “arromânticos”)

Pansexual
Quem sente atração por gente de todas as identidades de gênero ou pelas qualidades de alguém independentemente da identidade de gênero. Antes termo acadêmico, ganhou aderência com visibilidade de celebridades como Miley Cyrus

Não binário
Pessoa que não se identifica como homem nem mulher e se vê fora do binômio de gênero, como o personagem Taylor Mason, da série “Billions”

Cisgênero
Alguém cuja identidade de gênero se equipara ao sexo que lhe foi designado ao nascer

Não conformidade de gênero
Quem expressa o gênero fora das normas convencionais de masculinidade ou feminilidade. Nem todos são transgênero, e alguns transgêneros se expressam da forma convencional masculina/feminina

Fluidez de gênero
Termo usado por pessoas cuja identidade muda ou flutua. Às vezes podem se expressar como mais masculinas em um dia e mais femininas em outro

Neutralidade de gênero
Alguém que não se descreve por um gênero específico e opta pelo uso de pronomes neutros [em português, prevalece o uso de “x” ou “e” no lugar de “a” e “o”, como “elx”

+
O sinal denota tudo no espectro do gênero e sexualidade que as letras não descrevem.

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