Uma cadelinha imbitubense ganhou fama nas redes sociais e até na TV por conta de uma fotografia em que, na maior pose de paisagem, aparece literalmente sentada na cadeira de um bar. Agora, o que pouca gente sabe é que a simpática cachorrinha atende por Safada e há dois anos encontrou no homem que lhe tirou da rua, o melhor amigo.
Uma cadelinha imbitubense ganhou fama nas redes sociais e até na TV por conta de uma fotografia em que, na maior pose de paisagem, aparece literalmente sentada na cadeira de um tradicional bar do centro cidade, o ROTA 66. A imagem foi postada pela fanpage Zimba Mil Graus e repercutida pelo jornalista Cacau Menezes, no Jornal do Almoço, da RBSTV.
Mas o que pouca gente sabe é que a simpática cachorrinha atende pelo inusitado nome de Safada e há dois anos, depois de viver bastante tempo em situação de rua, passou a ter no homem que lhe acolheu, muito mais que um dono, mas um amigo com quem vive uma verdadeira história de amor.
Safada foi adotada por Jaílson Domingos, o proprietário do bar em que aparece na foto, e do qual é o xodó dos frequentadores.
O comerciante conta que no início não gostava que a cadelinha entrasse em seu bar e por isso a espantava aos gritos e corridões.
Eu e meus colaboradores gritávamos sai pra lá, vai pra rua sua safada. Mas aí é que ela parecia saber que estava derretendo meu coração e insistia em voltar para pedir comida, lembra Jaílson.
SAFADA VIRA PATRIMÔNIO ANIMAL DO BAR
E não deu outra. Em pouco tempo o comerciante passou a oferecer ração e água, além de sobras de comida e Safada hoje é patrimônio animal do Bar do Jaíson, dos frequentadores e principalmente do dono.
No início ficava bravo, mas logo criei um carinho por ela e hoje somos grandes amigos. Ela é muito inteligente e carinhosa, e se dá bem com todos os clientes, crianças que passam, e não incomoda. Entra no bar, senta nas cadeiras e quando quer alguma coisa fica em pé no balcão. É uma figura, elogia o comerciante.
É NA RUA QUE A SAFADA GOSTA DE DORMIR E DE ESTAR
Hoje, Jaílson leva a cachorra quase todos os dias para sua casa, em Campo de Aviação, onde ela passa o dia com ele e volta, à noite, para a esquina da Rua Inereu Bornhausen com a Avenida Dr. João Rimsa.
Cheguei a comprar uma casinha para ela e a colocar na esquina, com comida e água. Mas os moloques passavam e soltavam bombinhas ou avacalhavam de outras formas. Daí decidi cuidar dela durante o dia e, à noite, deixar ela pelas redondezas do bar, que é como ela gosta, pois é na rua que a Safada gosta de dormir e de estar, explica.