O que uma coisa tem a ver com a outra? Bem, veremos! Aliás, você sabe o que é física quântica? Como ela se originou? A física clássica (ou Newtonia) você já deve ter conhecido ou estudado, provavelmente até sabe o nome de alguns físicos, tais como Newton, Kepler, Galileu, Maxwel, Pascal, Einstein, Hawcking, dentre outros. Ela estuda as leis do Universo no que diz respeito à matéria e energia e suas interações, sem, contudo, interferir na realidade última.
A história da física ou mecânica quântica começou no início do século passado quando um físico alemão chamado Max Planck estudava o espectro de emissão de radiação de corpos aquecidos, quando observou que a quantidade de energia liberada ou absorvida pelo corpo estudado, era emitida ou recebida em pulsos, não linear e nem contínuo, mas em pacotes definidos de energia. Esses pacotes de energia foram batizados de “Quanta”, (plural de quantum), palavra latim que significa quantidade, surgindo daí o termo física quântica: a física da quantidade.
Mais tarde, outro físico chamado Niels Bohr desenvolveu outra teoria sobre o átomo, afirmando que quando o elétron salta de um nível quântico para outro, ele emite esses pacotes de energia, devido aos saltos quânticos desse mesmo elétron. Você deve estar se perguntando: mas o que isso tem a ver com a Lei da Atração? Vamos continuar!
Todos nós sabemos (eu, pelo menos sei) que o átomo é dividido em prótons, nêutrons e elétrons, certo? Então se fez um experimento chamado ‘experimento da dupla fenda’. Neste experimento, observou-se que ora o elétron se comportava como partícula, ora como onda, e o mais interessante de tudo foi perceber que essa dualidade onda/partícula, se dava em função do interesse do observador do experimento, dando origem, inclusive, ao Princípio da Incerteza, de Heisenberg, que discorre sobre o limite na precisão dos conhecimentos da localização das partículas subatômicas, ou quânticas.
Inicialmente os físicos não conseguiam entender como um elétron podia se comportar de duas formas diferentes, mesmo que nunca ao mesmo tempo. Então se criou o postulado onda/partícula, modelo desenvolvido por David Bohm, concluindo-se de que as partículas quânticas sempre interagem conforme o desejo do observador. Mas a pergunta era: como isso pode acontecer?
Pois bem, foi feito outro experimento muito interessante: Em um laboratório, colocaram uma pessoa dentro de uma gaiola de Faraday, na qual não permite nenhuma interação eletromagnética com o meio externo, e a 200 quilômetros de distância dali, em outro laboratório, colocaram um grupo de pessoas deitadas em macas, dentro de outra gaiola de Faraday, provando que nenhuma troca eletromagnética foi efetivamente realizada.
Colocou-se nas cabeças de todas essas pessoas envolvidas aparelhos de eletroencefalograma. Em determinada hora, sem que ninguém da segunda câmara soubesse, foi dado à pessoa da primeira câmara uma foto de uma das pessoas da segunda câmara e solicitado a ela que pensasse nessa pessoa, tentasse influenciá-la telepaticamente, e mentalmente mandasse energia para ela. No mesmo instante que ela começou a pensar na pessoa da foto, o eletroencefalograma dessa pessoa, e somente o dela, começou a disparar e na mesma frequência da que estava mandando os sinais.
Isso, em física, se chama interação, entretanto, se os dois estavam cada um em uma gaiola de Faraday, consequentemente essa interação não foi eletromagnética, então, de que forma ela aconteceu? Através do Teorema da interconectividade de Bell, que fala da correlação dos elétrons e suas interações instantâneas e não local, concluiu-se, portanto que ocorreu também uma comunicação não local entre essas consciências, concluindo-se, portanto, em laboratório, que a nossa consciência é também um elemento quântico, explicando inclusive a telepatia e o porquê de as partículas quânticas também interagirem conosco.
A mecânica quântica nos fala das infinitas possibilidades e, através do colapso da função de onda, equacionado de forma brilhante por Erwin Shrödinger, no qual lhe rendeu o Premio Nobel de física em 1933, podemos transformar essas ondas de possibilidades em ondas de probabilidades. Mas o que tudo isso significa? Elementar, meus caros: significa que, através da nossa consciência (intensão ou fé), podemos materializar, praticamente, tudo o que desejarmos. Através da nossa consciência e intensão, podemos entrar em ressonância com o universo quântico e fazer com que o que queremos (nossos desejos) se realize.
Agora sim, está explicado de forma científica e quântica todos os dizeres que já conhecemos: vós sois deuses, tua fé te curou, peça e receberás, a fé remove montanhas, etc., e mais recentemente, o livro e o filme O Segredo vieram nos brindar com todos esses conhecimentos de uma maneira mais fácil de entendermos: a Lei da Atração, que nada mais é que mecânica quântica pura aplicada em nosso benefício.
Obrigado pela leitura e até a próxima!!!