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Imaruí: após briga e troca de ameaças, homem é morto a tiros de espingarda em bar; autor, que foi preso, disparou 2º tiro com vítima caída

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Um homem, com idade entre 45 e 50 anos, foi morto a tiros na noite dessa quinta-feira (25). O crime aconteceu na localidade do Ribeirão do Cangueri, por voltas das 21h30. O autor dos disparos foi preso pela Polícia Civil logo em seguida.

Segundo informações da Polícia Militar, uma testemunha que estava em um bar nas proximidades ouviu do autor do crime, após a vítima, Édson Maria dos Passos, passar de bicicleta em frente ao estabelecimento, dizendo que iria matá-la.

Ainda de acordo com informações da PM, dadas por populares que presenciaram o crime, o agressor saiu do bar, foi até a sua casa, pegou uma espingarda 32 e saiu com seu carro, um Celta de cor branca, atrás da vítima. Ao localizá-la, ele efetuou um disparo, ao que parece de dentro do veículo, fez o retorno e disparou uma segunda vez, com a vítima caída ao chão.

Policiais civis e do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) da PM de Imbituba e da Guarnição Reforçada da PM de Garopaba atenderam à ocorrência. Eles estavam no local colhendo depoimentos e aguardando a chegada de peritos do IGP quando avistaram o autor do crime passando em uma motocicleta em frente ao bar.

Os policiais saíram em acompanhamento ao veículo e o abordaram minutos depois. Ao ser detido, o agressor confessou o crime.

Na casa do autor a PM encontrou duas espingardas, uma Gauge de calibre 32 com 9 cartuchos, possivelmente a arma usada para matar a vítima.

 Segundo o delegado Nicola Patel, da Delegacia de Polícia de Imbituba, responsável pelo caso, o autor do crime não tinha antecedentes criminais. 

Em depoimento, o autor do homicídio disse que estava no bar quando a vítima entrou com dedo em riste dizendo “este eu conheço” o que desencadeou uma discussão entre ambos. Em seguida, saiu do bar “com medo” e em casa pegou a arma e saiu a procura da vítima. 

O  homem foi preso e encaminhado ao Presídio Regional de Tubarão de onde deve aguardar a decisão da justiça. O criminoso, confesso, deve responder por homicídio doloso. A espingarda, sem registro, foi apreendida.  

ENTENDA O CASO


Na noite desta quinta-feira, por volta das 21h30min, populares acionaram a Polícia Militar (PM) informando que uma pessoa conduzindo um veículo Celta branco teria efetuado dois disparos de arma de fogo contra um transeunte, causando a sua morte no local. 

Além dos PMs, deslocaram-se até o local os policiais civis do Setor de Investigações e Capturas de Imaruí, e passaram a coletar informações com testemunhas que estavam no local.

Segundo os levantamentos preliminares, a vítima e o suspeito estavam em um bar ingerindo bebidas alcoólicas e tiveram uma breve discussão com ameaças recíprocas. Ao sair do local, o autor dos disparos teria afirmado: “hoje eu mato um”, conforme relato dos populares.

Dando continuidade às diligências, foi acionado o IML e o IGP que compareceram no local para realizar os levantamentos. 

Durante esses levantamentos, os policiais que estavam no local avistaram e se surpreenderam com o fato de uma motocicleta pertencente ao suspeito estar trafegando nas proximidades, cujo condutor apresentava as mesmas características da pessoa que estavam procurando.Eles saíram em perseguição à motocicleta e abordaram o condutor cerca de um quilômetro dos fatos, quando ele foi devidamente identificado.

Na ocasião da abordagem, o autor confessou a prática delitiva e tentava justificar com o argumento de que era “ele ou eu”. O suspeito também apontou aos policiais onde havia escondido a arma de fogo usada no crime.
Diante da situação de flagrante delito, o suspeito foi conduzido à Central Policial de flagrantes, onde foi realizado todo o procedimento e documentadas as provas.

O suspeito confessou o crime informando que estava no bar quando a vítima chegou ameaçando com os dedos em riste “eu te conheço”, desencadeando uma breve discussão com ameaças recíprocas. Também informou que saiu do bar com medo e passou em casa, pegou uma espingarda sem registro e foi em busca da vítima, quando disparou duas vezes em seu peito.

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